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Artigo Notebook com processador Core i7 é bom? Porque micro CCE é tão barato?O Intel Core i7 “segunda geração” ou, tecnicamente falando, da série Sandy Bridge, trouxe vários avanços importantes. No caso perguntado, o vídeo foi incorporado à própria pastilha do processador, resultando em menor consumo de energia e potência comparável às boas placas de vídeo off-board. Para uma placa de vídeo off-board ser melhor do que a interna do i7 precisa ser muito boa – e cara. Não é qualquer placa de vídeo off-board custando poucas centenas de reais que vai bater a placa on-board inserida na linha Intel Sandy Bridge (e posteriores).
O clock de 2 Ghz é típico de notebooks, onde sempre se privilegia o consumo da bateria e o pouco aquecimento em detrimento da melhor performance. Assim, nada vemos demais no notebook sugerido pelo leitor ter clock de 2 Ghz e apenas 128 MB de vídeo, pelos motivos acima explicados.
Quando à marca CCE, é como também foi dito, alguns têm sorte e outros não. Porque isso acontece? Tradicionalmente, ao invés de desenvolver internamente tecnologia de projeto e fabricação esta marca trabalha com kits de equipamentos fornecidos por empresas orientais, em especial da Coréia e China. Estes kits vêm com tudo pronto, é só importar alguns componentes principais, fabricar outros localmente e iniciar a “fabricação”. Explica-se assim o baixo preço pois o investimento na criação do projeto é baixo, sem falar que estes kits são vendidos para vários fabricantes diluindo o custo de projeto e ferramental em milhões de unidades. Outra coisa boa deste esquema é que consegue-se utilizar projetos atualizados, pois estas empresas orientais são rápidas em criar novos aparelhos, podendo assim utilizar as mais recentes tecnologias disponíveis.
Em compensação, o suporte local é fraco, uma vez que os cérebros da coisa não estão aqui, mas do outro lado do mundo. Por mais que empresas como a CCE se esforcem, sempre ficam atreladas a um outro fornecedor, e este pode ter coisas mais importantes com que se preocupar do que prestar assistência técnica a alguns (poucos) consumidores que estão do outro lado do mundo, ainda mais porque nos países desenvolvidos (onde estão o grosso dos consumidores) não se conserta aparelhos, eles são trocados depois de algum tempo de uso, ao contrário do que acontece no Brasil, onde os aparelhos são consertados e reciclados aumentando-se assim sua vida útil ao máximo.
O suporte se estende também a itens como peças de reposição e drivers de dispositivo atualizados para o Windows, estes vêm de fora e, conforme explicamos, nem sempre os fornecedores externos têm tanto interesse assim em fazer estas atualizações.
Resumindo, os aparelhos da CCE costumam trazer tecnologias atuais, mas seu projeto e fabricação podem não ser tão bons assim. Certos produtos são bons, outros não. Depende um pouco de sorte. Isto já não acontece com fabricantes tradicionais como Sony, HP, Lenovo (ex-IBM), Dell, Apple e outros, que desenvolvem seus projetos e linhas de produção em casa, ou então contratam os mesmos chineses e coreanos para criar isto para eles, mas sob sua supervisão e diretrizes. Por isso é que um aparelho destas marcas tradicionais custam mais caro mas, em compensação, têm um funcionamento mais previsível e constante, e o mesmo se pode dizer de sua assistência técnica ao longo do tempo.
Publicado em 02/01/2012 às 00:00 hs
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