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Artigo Qual é mais rápido, notebook ou micro desktop ?A performance dos micros portáteis sempre foi um ponto crítico para quem gosta da mobilidade que eles oferecem. Este é um fator que sempre impediu que os notebooks substituíssem por completo os micros convencionais, de mesa, também chamados de “micros desktop”. Os fabricantes de portáteis até chegaram a criar um notebook “expandido”, chamado de DTR (DeskTop Replacement, substitutos de desktop) para tentar atingir este nicho de mercado, ou seja, das pessoas que gostam da mobilidade dos portáteis mas não abrem mão da performance e da facilidade de upgrade dos micros desktop. Para tanto, os DTR utilizam o quanto possível componentes idênticos aos usados nos micros desktop, como HDs, memórias e processadores.
Os notebooks do tipo DTR de alto nível devem ser capazes de substituir o PC (como indica o nome). Nos últimos anos, até mesmo a performance de componentes usados em notebooks se aproximam daqueles usados em desktops. Hoje em dia eles são capazes de fornecer performance para todos os campos de operação mas, claro, sempre abaixo de um micro desktop com a mesma configuração de processador, memória, HD e vídeo.
Alguns anos atrás ainda era inimaginável que notebooks chegariam perto do nível de performance dos desktops. Os melhores processadores e soluções gráficas atuais para notebooks tecnologicamente até superam componentes de desktops mas, na prática, os sistemas de resfriamento e a demanda de energia de desktops de alto-nível ainda são superiores. E não devemos esquecer do preço, pois até existem notebooks de alta performance, mas seu preço será várias vezes superior ao de um micro de mesa com a mesma performance.
Processadores
Processadores móveis atuais geralmente rodam com uma frequência (clock rate) um pouco mais baixa quando fazendo parte de um notebook. Por exemplo, o Intel Core i3 roda a 2,93 GHz quando num micro desktop, e a apenas 1,8 GHz na versão para notebook. Além disso, a voltagem do chip é diminuída e são acionados vários mecanismos para aumentar a economia de energia, por isso é que a performance sofre bastante. Assim, até processadores com a mesma frequência são um pouco mais lentos do que os processadores de desktops, no entanto, eles são superiores em termos de demanda de energia.
Quando esse artigo foi escrito processadores Quad Core (4 núcleos) ainda eram raros nos notebooks (apesar de serem empregados com freqüência em desktops) e ainda não se planeja torná-los disponíveis em larga escala para notebooks, pelo menos num curto período de tempo. Eles ainda demandam muita energia e emitem muito calor, e portanto, ainda não se adaptam para o uso em cases pequenos como os de notebooks. Ainda assim, a performance de CPUs de notebooks de alto-nível atuais é suficiente para rodar todas os aplicativos (e jogos) fluentemente.
Mais informações sobre processadores de notebooks podem ser encontradas em nossa comparação de processadores e em nossa lista de benchmark de CPUs móveis.
Soluções gráficas
Soluções gráficas de alto-nível para desktops, como 8800 ou X1950 (em modo SLI) são claramente mais rápidas do que soluções gráficas para notebooks, porque rodam a uma frequência (clock rate) maior. Também em relação a isso, a performance é limitada por causa da demanda de energia e emissão de calor. Soluções gráficas com mais de 100 watts de potência não podem esfriar-se adequadamente, e também gastam a carga da bateria em pouco tempo.
Hoje, modelos de notebooks ainda ficam para trás em relação a facetas do DirectX 10, mas pode-se esperar que mais e mais soluções gráficas de notebook com facetas DX10 estarão disponíveis em breve. Soluções gráficas para notebook de alto-nível como a NVIDIA GeForce Go 7950 GTX (ou SLI) ainda fornecem potência suficiente para jogos atuais.
Outros componentes: memória e disco rígido
A maioria dos notebooks modernos possui duas entradas de memória, que costumam ser fáceis de acessar, basta soltar uma tampa na parte inferior. Dois slots de memória é a metade do que um desktop possui, visto que a maioria dos mciros de mesa fornece 4 entradas de memória. Em relação a frequência(clock-rate) e timing o menor notebook SO-DIMMs é um pouco mais lento do que chips de memória de desktops.
No entanto, a principal diferença de perforamnce pode ser percebida nos discos rígidos. A maior parte dos discos rígidos usados nos notebooks são de 2,5” e ainda são bem mais lentos do que os discos rígidos de desktops de 3,5”. Também em relação à capacidade, os discos rígidos de notebooks menores ficam atrás dos discos rígidos de desktops. No entanto, notebooks DTR grandes (com telas de 17 a 19”) oferecem a oportunidade de ligar dois discos rígidos unidos no esquema RAID. Isso possibilita uma performance considerável, mas tem desvantagens em relação a segurança de dados (se um dos dois discos rígidos falhar todos os dados se perdem).
Você notará uma economia de energia e espaço na tela. Os painéis usados no notebook são claramente piores em todos os aspectos do que as telas de desktops. A estabilidade vertical e horizontal poderiam ser melhores e o máximo brilho está claramente aquém daqueles de desktops. No entanto, um monitor externo pode ser conectado a quase todos os notebooks para resolver esse problema.
Em suma...
Notebooks de alto-nível não devem alcançar computadores desktop igualmente de alto-nível, porque é mais difícil esfriá-los devido, principalmente, ao tamanho interno reduzido e à questão da economia de energia da bateria e da fonte. Apesar disso, notebooks topo de linha apresentam performances consideráveis que se comparam a de computadores desktop de nível médio. Isso possibilita que manejem quase todos os campos de aplicação. Especialmente para jogos de computador móveis são possíveis desde a introdução de soluções gráficas de notebooks rápidas. Além disso, um notebook é um sistema completo balanceado que é otimizado em termos de demanda de energia (75-150W comparado com 300-500W de desktops), emissão de ruídos (na média), e mais importante, mobilidade. Quem precisa de mobilidade deve se conformar com a lerdeza dos notebooks ou DTR, mas quem precisa de performance terá que conformar-se com a falta de mobilidade dos micros convencionais, de mesa, os famosos “desktops”.
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Publicado em 03/01/2011 às 00:00 hs
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