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Artigo Notebooks e smartphones em alta. Seria o fim dos micros desktop?Sem dúvida, é interessante ter um pequeno celular que, além de fazer ligações, possa também tirar fotos, tocar música, reproduzir vídeo e até mesmo para acessar a internet para ler emails e fazer operações bancárias. Para muitas pessoas o computador só serve mesmo para isto, logo um celular “esperto” destes pode ser tudo o que precisam, ainda mais porque desta forma podem usar estas funções em qualquer lugar onde estiverem. Muitos e muitos aparelhos estão sendo vendidos justamente por esta comodidade. Os micros portáteis não ficam para trás: além deles fazerem tudo isto ainda podem rodar um pacote de escritórios, ou seja, o onipresente MS-Office, além de fazer algumas coisinhas a mais.
Pois é, quem analisa esta situação apenas pelas notícias e artigos na imprensa e nos principais sites pode chegar à conclusão de que o antigo micro de mesa está destinado a acabar em algum museu. Entretanto, quem pensa assim talvez não tenha analisado o enorme avanço que houve também nos micros de mesa.
Para começar, os processadores nunca foram tão poderosos. Nunca as memórias RAM foram tão acessíveis e muito menos se teve tanto espaço de armazenamento. Hoje em dia pode-se comprar um excelente computador de mesa com muitos terabytes no HD, uma imensidão de memória RAM e um processador super-rápido por um valor equivalente a um notebook básico, ou seja, a performance de um micro de mesa destes é infinitamente superior a um notebook de mesmo preço.
Como se não bastasse, houve a revolução dos monitores. Há quem se contente com as minúsculas telas dos celulares, com 1 ou 2 polegadas dos celulares, ou as telinhas de 12 ou 13 polegadas dos notebooks e suas letras microscópicas. Certo, existe a vantagem de poder estes aparelhos em qualquer lugar, mas quem já teve a oportunidade de navegar na internet ou assistir os vídeos do YouTube em um monitor de 22, 26 ou 32 polegadas já deve ter percebido que a experiência que se tem num equipamento destes é totalmente diferente de usar um smartphone ou um notebook.
As telonas para computador nunca foram tão baratas — e tão boas. As imagens vívidas saltam aos olhos, os vídeos mostram detalhes que não aparecem nas TVs, porque as placas de vídeo dos computadores são muito mais poderosas e detalhistas que uma imagem gerada por um canal de TV, mesmo que seja a cabo. Pode-se abrir vários programas simultaneamente, ficando todos visíveis. Um DVD assistido num PC com uma telona torna-se extremamente envolvente, principalmente se houver um sistema de som multicanal instalado no micro.
Aliás, esta é outra diferença: os smartphone ou notebook fornecerão no máximo um sonzinho fraco em estéreo (2 canais) enquanto que até mesmo os micros de mesa mais simples já vêm de fábrica com um sistema de som com pelo menos 4 canais e sub-woofer (5.1). É só ligar a saída do micro a um amplificador e caixas compatíveis, que custarão a partir de uns R$ 300, e teremos um som de boa qualidade, envolvente e detalhado, coisa que nenhum smartphone ou notebook baratinho vai oferecer.
Em resumo, o que provavelmente vai acontecer é que os smartphones e notebooks vão continuar crescendo no mercado, tornando-se ao mesmo tempo mais e mais poderosos e baratos. Só que os micros de mesa não ficarão parados. Pelo contrário, o Windows 7 de 64 bits rodando no hardware poderoso que existe hoje em dia, sendo apresentado num telão de muitas polegadas, vai propiciar o aparecimento de programas fantásticos até então só possíveis nos filmes de ficção científica, além de propiciar uma ótima sensação de uso já, de imediato, nos programas e sites que estamos usando neste exato momento.
Tudo indica que no futuro próximo teremos uma enorme variedade de dispositivos onde se poderá acessar a internet e tomar as mais variadas providências do dia-a-dia, mas o tamanho destes dispositivos poderá variar imensamente, indo de um pequeno celular que cabe no bolso da camisa a um enorme telão que permite ver até os defeitos na maquiagem dos artistas. Os técnicos de informática podem ficar tranqüilos, pois continuarão a vender e consertar PCs. Só que precisarão entender este novo mundo além de estudar outras áreas como a eletrônica e a programação Web, para abrirem o leque de serviços que podem oferecer para seus clientes e continuar a sobreviver de seu ofício.
Publicado em 05/07/2010 às 00:00 hs
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