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Artigo Regularização de licenças do Windows XP. Deve o técnico “legalizar” um Windows pirata?Existem muitos utilitários que permitem trocar o número de série (ou “CD Key”) do Windows XP e de outros produtos. Há muitos deles que são ferramentas destinadas a legitimar cópias piratas, mas também existem os utilitários legítimos e legais, destinados a mudar números de série em lote para o caso de empresas que compram as licenças em grande quantidade. Apesar desta proliferação de utilitários, a Microsoft forneceu sua própria ferramenta para mudar o número de registro do Windows XP, que supostamente era mais confiável e não corromperia um sistema em funcionamento.
Esta ferramenta da Microsoft é o KeyUpdate Tool, que pode ser baixada . O principal propósito desta ferramenta é permitir que os consumidores que tenham adquirido números de licença ou cópia legais da Microsoft possam mudar facilmente de suas instalações pré-existentes. A questão é que esta ferramenta faz uma checagem geral no sistema, e não vai funcionar em cópias pirateadas do Windows.
De acordo com as instruções do Product Key Update Tool, esta ferramenta fará mudanças na instalação do Windows para poder atualizar a chave do produto. Adicionalmente, vários arquivos do sistema serão escaneados para determinar se eles foram intencionalmente modificados para permitir que uma cópia pirateada rode. Em outras palavras, o Key Update Tool faz uma validação dotipo Genuine Windows Advantage, e as informações coletadas serão enviadas para a Microsoft.
Felizmente para os piratas, não é preciso usar o KeyUpdate Tool para mudar o número de série do Windows, pois existem diversas formas de mudar manualmente o número de série tanto do XP como do Vista e do Windows 7, conforme já mostramos em diversas edições da Revista PnP.
No caso do leitor, uma maneira viável seria retirar o número de série do seu instalador do XP e inserir o número do cliente durante a instalação, aquele que ele coletou antes de fazer a reinstalação do Windows. Outra alternativa para ele, ainda, seria deixar o número de série dele mesmo, no caso do seu número já ser do tipo “genérico”, ou então arrumar um desses número de série “genérico” e utilizar sempre esse número nas máquinas dos seus clientes, e neste caso nem precisaria desligar a atualização automática. Este último procedimento só é necessário no caso do número de série utilizado ser considerado pirata pela Microsoft, mas se o cliente tinha uma cópia oficial ou uma "genérica" que funciona como a original neste caso pode-se então deixar as atualizações ativadas. Voltamos a afirmar que não cabe ao técnico julgar se seus clientes estão utilizando software pirata ou não, ele geralmente é contratado apenas para fazer o sistema retornar ao funcionamento que tinha antes de ocorrer alguma pane, e para tanto ele deveria manter os mesmos produtos que estavam antes dele mexer. No caso do Windows, deveria fazer como o leitor informou, ou seja, coleta-se o número de série da instalação existente, e se for preciso reinstalar tudo utiliza-se o mesmo número novamente.
Publicado em 18/07/2011 às 00:00 hs
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